sexta-feira, setembro 14, 2007

Preservando o meio ambiente
André de Aquino Especial para A Gazeta
Os produtos são os mais variados possíveis, de lampião a cestas de roupas, de luminárias a fruteiras, de funil a porta retratos e todas com uma pitada de sofisticação.
Os materiais recicláveis podem se tornar peças de ótima qualidade e aparência, além de cada uma ter seu significado. As peças acabam se adequando em qualquer lugar e canto da casa.
O arquiteto e decorador Luiz Mauro analisa as peças de decoração como fundamentais para ecologia, além de serem muito indicadas pelos decoradores. "Existem luminárias belíssimas feitas no interior com bagaço de cana" Ele explica que em Cuiabá existem poucos decoradores que entendam deste assunto e que descartam a possibilidade de trabalhar com materiais recicláveis. "Em São Paulo se vê com muita frequência esse tipo de decoração".
O preconceito com essas peças de decoração recicláveis ainda incomoda os comerciantes. É muito grande a rejeição e faltam compradores para esse tipo de material. A compra depende única e exclusivamente do design do produto e do seu criador.
Para a presidente da Associação Mato-grossense de Artes e Reciclagem (AMAR), Vânia Janones, os compradores procuram as peças pelo valor sentimental e ressalta que por ser mais barato a procura é maior. "Muitos compradores levam pelo apego com o produto e com o artesão", explica Vânia.
Ela admite ainda que a maioria dos compradores é da classe alta, as pessoas de classes média e baixa quase não compram, não valorizam. " No País, a classe A está mais conceituada, não tem tanto receio com esses tipos de mercadoria, pedem produtos novos a todo instante". Na maioria das vezes, as peças são compradas por apreciadores de fora do Estado. Ela cita São Paulo e Brasília como as cidades que mais fazem pedidos de peças, respondendo por 90% das compras.
Serviço: As peças são vendidas no Mercado Municipal, na Associação Mato-grossense de Artes e Reciclagem (Amar), das 08 às 18 horas. 9642-8734