sábado, agosto 23, 2008

DICAS PRA QUE SUA PRODUÇÃO ARTESANAL TENHA SUCESSO

1. A matéria-prima escolhida deve ser encontrada com facilidade na sua região, pois isso diminui os custos de produção.
2. Quando a matéria-prima escolhida existe em abundância na sua região, dê atenção às técnicas de manejo e beneficiamento. Também é importante que ela seja resistente para permitir a criação de linhas de produto com bom acabamento.
3. O seu pedido se torna diferente e ganha maior valor quando o tema escolhido está relacionado com as referências mais significativas e tradicionais da sua região.
4. Para dar personalidade ao seu produto é necessária a criação de uma identidade visual contendo logotipo, símbolo, cores definidas e o tipo de letra desenhada.
5. Para obter uma melhor produtividade, você deve planejar e organizar a produção por etapas.
6. As etapas de produção devem prever os seguintes passos: criação, previsão dos custos, compra e manejo da matéria-prima, construção do produto, acabamento, capacidade de produção (quantidade) e definição do período de tempo necessário para a realização de cada uma das etapas.
7. Etapas de produção bem definidas evitam prejuízos técnicos e financeiros (desperdício de matéria-prima, perda de qualidade no acabamento, aumento dos custos, não cumprimento dos compromissos negociados).
8. Antes de assumir qualquer compromisso com o seu cliente, analise a sua capacidade de produção: analise o seu tempo de trabalho, a sua capacidade diária, mantenha-se fiel às suas habilidades. O resultado de sua produção deve manter o bom padrão.
9. Mantenha a fidelidade de seu cliente pela qualidade de seus produtos e não pela quantidade. Seja bem objetivo no momento da negociação. O seu capital está em jogo. Uma produção mal calculada causará danos ao seu orçamento.
10. Lembre-se: a partir do momento que seu trabalho for planejado formalmente (escrevendo no papel ou fazendo uma planilha), a administração de sua produção estará sob controle.
que representa uma Via de Escoamento?
1. A via de escoamento é um determinado ponto ou local que permite a exposição e venda de seus produtos.
2. São vários tipos de via de escoamento: feiras de artesanato, encontros de negócios, feiras agropecuárias, exposições e eventos culturais, lojas do artesão, casas de cultura, museus, cooperativas e associações, hotéis, pousadas e resorts.
3. A via de escoamento pode ser autônoma (lojas administradas pelos próprios artesãos através de associações ou cooperativas) ou pode ser resultado de uma parceria (comerciantes que expõem o artesanato para venda, um quiosque no interior de um centro cultural, museu ou hotel).
4. A via de escoamento é importante porque funciona como meio de comercialização e de estímulo à produção artesanal, ampliando as possibilidades de negociação com os clientes de outros municípios ou comerciantes de outras áreas (por exemplo, setor de hotelaria e turismo).
5. Os produtos que serão comercializados devem se identificar com as tradições culturais e/ou temas de sua região, atendendo às demandas do mercado, produtos com bom acabamento, produtos em forma de coleções.
6. A associação ou cooperativa pode criar uma via de escoamento autônoma, utilizando algum espaço próprio, alugado ou cedido pela prefeitura.
7. Esta via de escoamento autônoma deve ter boas condições logísticas, isto é, uma infra-estrutura adequada para armazenamento, manutenção, administração, transporte e distribuição da produção artesanal.
8. Ela precisa estar bem localizada, permitindo o fácil acesso dos clientes, além de ter uma boa apresentação, com padronização das áreas de circulação e produtos organizados de maneira que facilite a apreciação e a comercialização.
9. Qualquer tipo de via de escoamento necessita de pessoas responsáveis pela sua administração, que devem estar capacitadas para fazer o controle e a prestação de contas dos produtos negociados.
10. As feiras de artesanato são vias de escoamento importantes, e por isso, devem ser organizadas cuidadosamente, começando pela escolha do local (de fácil acesso para os clientes) e pela montagem (barracas ou estandes padronizados, com o mesmo tamanho, as mesmas cores e boa demonstração dos produtos). Também é fundamental uma boa sinalização dentro da feira, com placas indicando os setores e a identificação de cada barraca ou estande, contendo as informações sobre o produto, o artesão e a associação ou cooperativa.
Os clientes e consumidores precisam conhecer seu produto e saber onde ele pode ser comprado
1. Crie uma marca para seu produto com nome, símbolo, logotipo, slogan (frase que vende um produto ou uma idéia). A identidade visual é o primeiro passo para uma propaganda eficaz de seu produto.
2. Faça propaganda de sua produção artesanal a um baixo custo. Você pode utilizar meios de divulgação que alcancem todos os bairros e distritos de seu município e região. Existem boas opções para isso e, a seguir, vamos falar de algumas delas.
3. O cartão comercial, que é para você se apresentar profissionalmente a uma pessoa que mostre interesse pelo seu produto ou durante uma negociação.
4. O panfleto ou volante, que pode ser distribuído em eventos diversos (shows, feiras, exposições) ou pode ser colocado em estabelecimentos comerciais (lojas, bazares).
5. O cartaz, que pode ser afixado em ambientes fechados (lojas, bazares, padarias, igrejas, entidades) ou em locais de grande circulação de pessoas (ônibus, trem, eventos, feiras). MAS ATENÇÃO: não cole cartazes em monumentos, muros ou telefones públicos.
6. A mala direta, que é um tipo de folheto dirigido a um público específico (moradores de um condomínio, lojistas, sócios de clubes e entidades), podendo ser enviado pelo correio ou distribuído por pessoas contratadas para esse fim.
7. Para realizar qualquer um desses tipos de propaganda, é necessária a criação de peças gráficas que preservem a identidade visual de sua produção: as mesmas cores, desenhos, tipo de letra e informações corretas. Você sempre deve buscar apoio profissional para a criação dessas peças. Não se esqueça deste conjunto de detalhes.
8. Existem também os meios de comunicação de massa como rádio, televisão, jornais e revistas. Nesses casos, pode ser tentado algum tipo de parceria para divulgação gratuita de eventos ou mesmo algum tipo de desconto para propaganda paga.
9. Um veiculo de comunicação, considerado moderno, rápido e eficaz é a internet, que permite a criação de uma página de propaganda de seu produto, a um baixo custo ou até gratuitamente. Essa página divulga e permite a comercialização do seu produto em nível nacional e internacional.
10. Divulgue! Valorize a produção artesanal! Utilize os meios de comunicação e crie uma imagem de confiança
Há um grande e diversificado mercado para escoar suas produção artesanal. O que você precisa fazer?
1. Faça uma avaliação pessoal da sua produção artesanal. Assegure a concretização dos seus princípios e critérios administrativos.
2. Os princípios são os fatores emocionais que envolvem o seu produto como criatividade (dom, inspiração) e tempo de dedicação.
3. Os critérios administrativos são os elementos palpáveis, os gastos envolvidos para realização da sua produção artesanal: transporte (passagens, gasolina), matérias-primas envolvidas, instrumentos, ferramentas, aluguel de espaço para trabalho, luz, telefone, entre outros.
4. Todos os gastos envolvidos devem ser listados para que seu produto possa ser avaliado, sem perdas ou exageros, no processo de definição do preço final para negociação com fornecedores ou clientes.
5. Durante uma negociação, confie em si mesmo. Escute primeiro, apresente sua proposta no momento exato. Perceba, avalie e pondere com firmeza para que o resultado traga benefícios para as duas partes.
6. Tenha certeza sobre sua capacidade de produção em escala (maior quantidade): assegure-se que você, sozinho ou trabalhando em equipe, tem os instrumentos suficientes para cumprir os acordos com seus clientes; analise o seu capital de giro para compra de matéria-prima ou para pagamento de terceiros; tenha credibilidade junto aos seus fornecedores; invista num trabalho capacitado tecnicamente; mantenha o comprometimento com o trabalho.
7. Todos os níveis de comercialização devem ser objetivos e formalizados. Formalizar as suas negociações significa preparar propostas escritas e assinados por todas as partes interessadas.
8. Quanto aos seus fornecedores, analise também as vantagens e desvantagens. A qualidade do que você está adquirindo é importante para a qualidade do seu produto.
9. Os lojistas que se interessam pelo produto artesanal estão cada vez mais exigentes com a qualidade e os prazos; portanto, mantenha um nível profissional no relacionamento com seus clientes.
10. Qualidade do produto, capacidade de produção, controle dos gastos e preço competitivo são segredos para uma comercialização bem sucedida.
Trabalhar em conjunto é mais vantajoso. Afinal, uma andorinha só não faz verão...
1. A importância do trabalho organizado em forma de núcleo representa várias possibilidades de desenvolvimento pessoal e de incremento profissional, porque proporciona a valorização, integração e o fortalecimento da sua produção artesanal.
2. São vários os tipos de Núcleos: associações, cooperativas, grupos formais e informais. As cooperativas e associações, por serem mais estruturadas, possibilitam uma maior diversificação de atividades.
3. São organizações democráticas, com adesão voluntária, onde não pode existir discriminação social, cultural, política, racial ou religiosa. Os responsáveis pela administração são escolhidos através de eleição ou designação pelos associados.
4. Para o êxito de qualquer tipo de Núcleo, é necessário que o associado seja fiel ao compromisso de parceria e solidariedade. Os direitos são iguais, mas todos devem estar dispostos a assumir responsabilidades.
5. Quando se trabalha em Núcleo, você aumenta sua capacidade de reivindicação e de atendimento das demandas de mercado.
6. Ao associar-se a um Núcleo de trabalho, você tem acesso a uma infra-estrutura que cria várias oportunidades: geração de trabalho sob encomenda; apoio jurídico; desenvolvimento de projetos e produtos; parceria no trabalho; facilidades para aquisição de matéria-prima, incremento de produção em série; oficinas de aperfeiçoamento profissional, palestras seminários e cursos; linhas de financiamento; controle de qualidade de produção artesanal; acesso à tecnologia, com apoio em serviços (telefonia, fax, internet, computador); criação de redes de informação e comunicação; apoio administrativo; possibilidade de emitir nota fiscal.
7. Através de um Núcleo, a negociação e comercialização da produção artesanal tornam-se mais seguras porque elas são feitas através de um sistema de compra e venda conjunta, permitindo que todos os associados escoem sua produção.
8. O seu trabalho, através de um Núcleo, também é favorecido por uma ação de divulgação integrada, que diminui os custos individuais e amplia o universo de consumidores atingidos pela propaganda.
9. O trabalho em Núcleo é um apoio significativo para que você obtenha maior lucratividade com a comercialização de sua produção artesanal.
10. Converse com seus colegas artesãos! Associe-se ao núcleo de sua cidade. Se ainda não existe, tome a iniciativa e ajude a montar um em sua cidade.
QUANDO LI, ESQUECI,QUANDO ESCUTEI RECORDEI,QUANDO FIZ APRENDI
VANIA LUCIA JANONES
AMAR



Categorias

CATEGORIAS E TIPOLOGIAS

Primeiramente definem-se categorias dos produtos artesanais, de acordo com sua origem, uso e destino:

Arte popular

Conjunto de atividades poéticas, musicais, plásticas e expressivas, que demonstram o modo de ser e de viver de uma população. O produto é representativo da realidade do artista que o criou e pode servir de inspiração e modelo para a criação de produtos artesanais.



Artesanato
O Conselho Mundial do Artesanato define como artesanato toda atividade produtiva que resulte em objetos e artefatos acabados, feitos manualmente ou com a utilização de meios tradicionais ou rudimentares, com habilidade, destreza, qualidade e criatividade. A produção consiste em pequenas séries, oferecidas ao mercado com regularidade.



Trabalhos manuais
Os trabalhos manuais exigem destreza e habilidade, porém utilizam moldes e padrões pré-definidos, resultando em produtos de estética pouco elaborada. Não são resultantes de processo criativo efetivo. É, em geral, uma ocupação secundária sendo utilizado o tempo disponível das tarefas domésticas para a complementação da renda familiar ou mesmo como passatempo.



Produtos semi-industriais e industriais ("industrianato")
Produção em grande escala, em série, com utilização de moldes e fôrmas, máquinas e equipamentos de reprodução, com pessoas envolvidas e conhecedoras apenas de partes do processo.



Artesanato indígena


São os objetos produzidos no seio de uma comunidade indígena, por seus próprios membros. São, em sua maioria, resultante de uma produção coletiva, incorporada ao cotidiano da vida tribal.



Artesanato tradicional

Conjunto de artefatos mais expressivos da cultura de um determinado grupo, representativo de suas tradições, porém, incorporados à sua vida cotidiana. Sua produção é, em geral, de origem familiar ou de pequenos grupos vizinhos, o que possibilita e favorece a transferência de conhecimentos sobre técnicas, processos e desenhos originais. Sua importância e seu valor cultural decorrem do fato de ser depositária de um passado, de acompanhar histórias transmitidas de geração em geração, e de ser parte integrante e indissociável dos usos e costumes de um determinado grupo.



Artesanato de referência cultural


São produtos que têm como característica a incorporação de elementos culturais tradicionais da região onde são produzidos. São, em geral, resultantes de uma intervenção planejada de artistas e designers, em parceria com os artesãos, com o objetivo de diversificar os produtos, porém preservando seus traços culturais mais representativos.



Artesanato conceitual

Objetos produzidos por pessoas com alguma formação artística, de nível educacional e cultural mais elevado, geralmente de origem urbana, resultante de um projeto deliberado de afirmação de um estilo de vida ou afinidade cultural. A inovação é o elemento principal que distingue esse artesanato das demais categorias. Por trás desses produtos existe sempre uma proposta, uma afirmação sobre estilos de vida e de valores, muitas vezes explícitos nos sistemas de promoção utilizados, sobretudo aqueles ligados ao movimento ecológico e naturalista.

Os produtos artesanais também são classificados segundo o seu uso. Assim temos:

Adornos e acessórios

Objetos de uso pessoal, como jóias, bijuterias, cintos, bolsas, peças para vestuário etc.


Decorativo
Objetos produzidos para ornamentar e decorar ambientes.



Educativo

Objetos destinados às práticas pedagógicas.



Lúdico

Objetos produzidos para o entretenimento e para representação do imaginário popular. Exemplos: jogos, bonecos e brinquedos, entre outros.



Religioso

Peças destinadas aos usos ritualísticos ou para demonstração das crenças e da fé. Exemplos: amuletos, imagens, adornos, altares e oratórios, entre outros.



Utilitário


Peças produzidas para satisfazer às necessidades de trabalho das pessoas, seja no campo ou na atividade doméstica. Peças de grande simplicidade formal, seu valor é determinado pela importância funcional, e não por seu valor simbólico.



Tipologia

Outra forma de classificar o artesanato é em função da matéria-prima utilizada:

As matérias-primas podem ser de origem mineral, vegetal ou animal, podendo ser utilizadas em seu estado natural, depois de processadas artesanalmente ou industrialmente ou, ainda, serem decorrentes de processos de reciclagem ou reaproveitamento. Para cada matéria-prima principal derivam práticas profissionais que resultam em tipologias de produtos específicas, com suas respectivas técnicas, ferramentas e destinações.

Matéria prima natural

Mineral: Argila ( cerâmica, porcelana e mosaicos)

Pedra (santeria, movelaria, joalheria, cantaria )

Vegetal: Fibras (tapeçaria, movelaria, cestaria)

Madeiras ( marchetaria, carpintaria, escultura, marcenaria)

Cascas e sementes ( práticas diversas)

Animal :Couro ( sapataria, celaria e malas )

Chifre e osso ( práticas diversas)

Conchas e corais ( entalhes e esculturas)

Lã ( tecelagem)

Penas e plumas ( práticas diversas )

Matéria prima processada

Mineral: Metal (ferraria, utensílios, joalheria e serraria)

Vidro ( vitrais, mosaicos, embalagens)

Gesso (modelagem)

Parafina (modelagem)

Vegetal: Fio (tecelagem, rendas e bordados)

Tecido ( costura, bordado)

Borracha ( práticas diversas)

Animal :Couro ( calçados, celaria e malas )

Fio de seda (tecelagem e bordados)

Lã ( tecelagem)


Matéria prima reciclável/aproveitada

Mineral: Metal (ferraria, utensílios, joalheria e serraria)

Vidro ( vitrais, mosaicos, embalagens)

Plástico ( práticas diversas)

Vegetal: Madeira ( marchetaria, escultura, marcenaria)

Papel ( práticas diversas)

Tecido ( costura, bordado, fuxico)

Animal :Couro ( calçados, celaria e malas )

Lã ( tecelagem, tapeçaria e bordados)

Além das práticas artesanais citadas existem as que misturam materiais de origem diversas ( mineral, vegetal e animal).

Classificação segundo a forma de organização do trabalho que executam

Os artesãos ou grupos de artesãos recebem uma classificação segundo a forma de organização do trabalho que executam. São identificadas as seguintes funções e estruturas organizacionais:

Mestre artesão

Indivíduo que se destacou em seu ofício, conquistando admiração e respeito não somente de seus aprendizes e auxiliares artesãos, como também dos clientes e consumidores. Sua maior contribuição é repassar, para as novas gerações, técnicas artesanais e experiências fundamentais de sua atividade.

Artesão

É o que detém conhecimentos técnicos sobre os materiais, ferramentas e processos de sua especialidade, dominando todo o processo produtivo.

Aprendiz

É o auxiliar das oficinas de produção artesanal, encarregado de elaborar partes do trabalho e que se encontra em processo de capacitação.

Artista

Todo artista deve ser, antes de tudo, um artesão, no sentido de dominar o "saber fazer" de sua área de atuação. Desenvolve em seu trabalho uma coerência temática demonstradas em seu compromisso de criar sempre coisas novas e ir além do já conhecido.


Núcleo de produção familiar

A força de trabalho é constituída por membros de uma mesma família, alguns com dedicação integral e outros com dedicação parcial ou temporária. A direção dos trabalhos é exercida pelo pai ou pela mãe (dependendo do tipo de artesanato que se produza), que organizam os trabalhos de filhos, sobrinhos e outros parentes. Em geral não existe um sistema de pagamentos pré-fixados, sendo as pessoas remuneradas de acordo com suas necessidades e disponibilidade de um caixa único.


Grupos de produção artesanal

Agrupamentos de artesãos atuando no mesmo segmento artesanal ou em segmentos diversos e que se valem de acordos informais, como aquisição de matéria-prima e/ou de estratégias promocionais conjuntas e produção coletiva.

Empresa artesanal

São núcleos de produção que evoluíram para a forma de micro ou pequenas empresas, com personalidade jurídica, regida por um contrato social. Como quaisquer empresas privadas, buscam vantagens comerciais para continuar a existir. Empregam artesãos e aprendizes encarregados da produção e remunerados, em geral, com um salário fixo ou uma pequena comissão sobre as unidades vendidas.


Associação

Uma associação é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, constituída com o objetivo de defender e zelar pelos interesses de seus associados. São regidas também por estatutos sociais, com uma diretoria eleita em assembléia para períodos regulares.

Cooperativa

As cooperativas são associações de pessoas de número variável (não inferior a 20 participantes) que se unem para alcançar benefícios comuns, em geral, para organizar e normalizar atividades de interesse comum. O objetivo essencial de uma cooperativa na área do artesanato é a busca de maior eficiência na produção com ganho de qualidade e de competitividade em virtude da redução de custos na aquisição de matéria-prima, no beneficiamento, no transporte, na distribuição e venda dos produtos.

Estratégias de apoio e produção

A utilização dos critérios "valor cultural" e "volume de produção", permite uma avaliação para diferenciar os distintos tipos de produtos, contribuir para perceber que para cada grupo deverá ser definida uma estratégia de apoio e promoção diferenciada. Desse modo, observa-se que quanto menor for a escala de produção, tendendo a peças únicas ou exclusivas, maior tende a ser seu valor nominal econômico - valor este que cresce na mesma proporção de seu valor cultural. Por isso, o direcionamento das políticas para o artesanato deve considerar as especificidades dos produtos com a capacidade econômica dos consumidores visados.

Para que a inspiração criadora do artesão se transforme em renda, ampliação de oportunidades de trabalho e melhoria de qualidade de vida ele necessita de apoio e de estratégias diferenciadas que sejam coerentes com a pluralidade da produção artesanal brasileira.
Como nas tramas e tranças, unidos nós temos mais força e criamos o mais belo!